Ele continua lá
Quando nos encontrávamos nas tardes de domingo depois de tantos abraços, sorrisos e olhares trocados costumávamos nos sentar naquele velho banco. Conversávamos tanto, tantos planos feitos, um futuro perfeito.
Os olhares se cruzavam, brilhavam tanto, os sorrisos se completavam, as mãos se encaixavam eram feitas uma pra outra.
E numa daquelas tardes eu não sei o que houve, o que te fez mudar, o que te fez querer ir, soltou a minha mão e disse: - Preciso partir...
Te esperei, cansei desisti, fomos tanto um pro outro mas hoje é só adeus.
O banco continua lá à sua espera, mas eu não.
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